Por iniciativa do vereador Cecílio Araujo, a Câmara Municipal promoveu, na sexta-feira (25), uma reunião para discutir a situação da coleta seletiva do lixo na cidade.
Estiveram presentes o presidente Elizeu Vidotti, os vereadores José Ribeiro, Romulo Yanke, Estela Camata, Paulo Soares e Magnata, além do representante da secretaria municipal de Agricultura e Meio Ambiente Paulo Godoi e da senhora Conceição da Reciclagem que representou a Associação dos Recicladores de Cambé.
Cecílio abriu a reunião falando de diversas situações irregulares que estão acontecendo no aterro sanitário do Município e alertou que o volume de material reciclado em Cambé apresenta um percentual muito pequeno do que poderia ser reaproveitado. “Precisamos de um melhor planejamento para a questão e uma maior conscientização da população, além de uma ação mais eficaz do poder público. Isso, a longo prazo, traria economia na própria coleta, geraria renda e beneficiaria o meio ambiente”, disse.
Já o gestor ambiental Paulo Godoi afirmou que Cambé vem evoluindo ao longo dos últimos anos. Como exemplo ele citou que em 2009, foram retiradas 90 toneladas de produtos recicláveis do aterro e em 2012 esse número subiu para 200 toneladas. “Os municípios da região também iniciaram uma discussão para a regionalização e regulamentação dos depósitos de resíduos sólidos, mais ainda há muito o que se fazer para chegarmos a uma situação ideal. Para isso, primeiro precisamos trabalhar a questão da conscientização”, disse.
Em nome da Associação dos Recicladores, Dona Conceição alertou que a entidade trabalha para o Município e que esses trabalhadores precisam ser melhor remunerados e ter garantias de uma vida mais digna, pois muitos não possuem nem casas para morar. “O máximo que cada reciclador consegue de remuneração mensal neste trabalho é R$ 500 e é muito pouco para sobreviver. Precisamos de ajuda, senão vamos ter que parar com a atividade, pois muitos estão trabalhando e ao mesmo tempo passando fome”, disse.
Em seguida falou o presidente Elizeu Vidotti, que colocou a Câmara à disposição da Associação para a legalização da documentação da entidade, já que este problema é o maior impecilho para o recebimento de subvenções públicas. “Vamos fazer o possível para contribuir com a entidade não só pela manutenção do importante trabalho que desenvolve para a cidade, como também pelo que proporciona para a melhoria da qualidade de vida do cambeense. Também não podemos nos esquecer desses trabalhadores, que merecem mais atenção para terem uma condição digna para viver”.
O deputado Estadual Gilberto Martin, que tinha agendado uma visita à Câmara, também pode participar de uma parte da reunião e se comprometeu a fazer um projeto de lei na Assembleia Legislativa para transformar a Associação dos Recicladores de Cambé, como entidade de utilidade pública estadual, o que vai possibilitar o estabelecimento de convênios também com o Governo do Estado.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
COLETA SELETIVA DO LIXO
Por iniciativa do vereador Cecílio Araújo representantes do executivo, promotoria pública e vereadores deverão se reunir no próximo dia 25, às 9 horas, na Câmara Municipal de Cambé para discutir a implantação da coleta seletiva de lixo na cidade.
Segundo Cecílio “Cambé produz em média 100 toneladas de resíduos sólidos por dia e deste total 60% é composto de materiais recicláveis ou reaproveitáveis”. Ele acrescentou ainda que levantamento apresentado recentemente pela Fundação de Apoio a Universidade Estadual de Londrina (FAUEL),a coleta seletiva do município atinge menos de 5% dos materiais e que 95% vai parar no aterro sanitário sem nenhum tipo de separação. “Para realizar a coleta seletiva em toda a cidade, o Município disponibiliza apenas um caminhão e 2 pessoas”, afirmou o vereador.
MUNICÍPIOS TÊM ATÉ AGOSTO DE 2014 PARA SE ENQUADRAR NO PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Em 2011, o Brasil aprovou, após duas décadas de discussões, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Essa política procura organizar a forma como o país trata o lixo, incentivando a reciclagem e a sustentabilidade. Com a aprovação da política, foi elaborado o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, cujo texto passou por um processo de consulta pública. A última audiência, em Brasília, definiu o texto final que vai entrar em vigor no próximo ano.
SÃO TRÊS OS PRINCIPAIS PONTOS DA POLÍTICA:
- FECHAMENTO DE LIXÕES ATÉ 2014: até 2014 não devem mais existir lixões a céu aberto no Brasil. No lugar deles, devem ser criados aterros controlados ou aterros sanitários. Os aterros têm preparo no solo para evitar a contaminação de lençol freático, captam o chorume que resulta da degradação do lixo e contam com a queima do metano para gerar energia;
- SÓ REJEITOS PODERÃO SER ENCAMINHADOS AOS ATERROS SANITÁRIOS: Os rejeitos são aquela parte do lixo que não tem como ser reciclado. Apenas 10% dos resíduos sólidos são rejeitos. A maioria é orgânica, que em compostagens pode ser reaproveitada e transformada em adubo, e reciclável, que deve ser devidamente separada para a coleta seletiva;
- ELABORAÇÃO DE PLANOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS NOS MUNICÍPIOS: os planos municipais serão elaborados para ajudar prefeitos e cidadãos a descartar de forma correta o lixo.
Outro importante avanço da política é a chamada “logística reversa”. Na prática, a logística reversa diz que uma vez descartadas as embalagens são de responsabilidade dos fabricantes, que devem criar um sistema para reciclar o produto. Por exemplo, uma empresa de refrigerante terá que criar um sistema para recolher as garrafas e latas de alumínio e destiná-las para a reciclagem.
NÚMEROS
- O Brasil perde cerca de R$ 8 bilhões por ano por deixar de reciclar os resíduos que poderiam ter outro fim, mas que são encaminhados aos aterros e lixões das cidades. Este foi o valor estimado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) por encomenda do Ministério do Meio Ambiente.
- Apenas 18% dos municípios brasileiros possuem coleta seletiva no país.
- No Brasil, o destino final dos resíduos sólidos são os lixões (ou vazadouros a céu aberto) em 50,8% dos municípios, em aterro controlado em 22,5% e em aterro sanitário em 27,7%. Esses são dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico de 2008. Todos os dias, são coletadas 188.815 toneladas de resíduos, sendo que 58,3% vão para aterro sanitário, 19,8%, para lixão e apenas 1,4% para reciclagem. Ainda há 2.906 lixões no Brasil, distribuídos em 2.810 municípios, que devem ser erradicados.
Segundo Cecílio “Cambé produz em média 100 toneladas de resíduos sólidos por dia e deste total 60% é composto de materiais recicláveis ou reaproveitáveis”. Ele acrescentou ainda que levantamento apresentado recentemente pela Fundação de Apoio a Universidade Estadual de Londrina (FAUEL),a coleta seletiva do município atinge menos de 5% dos materiais e que 95% vai parar no aterro sanitário sem nenhum tipo de separação. “Para realizar a coleta seletiva em toda a cidade, o Município disponibiliza apenas um caminhão e 2 pessoas”, afirmou o vereador.
MUNICÍPIOS TÊM ATÉ AGOSTO DE 2014 PARA SE ENQUADRAR NO PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Em 2011, o Brasil aprovou, após duas décadas de discussões, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Essa política procura organizar a forma como o país trata o lixo, incentivando a reciclagem e a sustentabilidade. Com a aprovação da política, foi elaborado o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, cujo texto passou por um processo de consulta pública. A última audiência, em Brasília, definiu o texto final que vai entrar em vigor no próximo ano.
SÃO TRÊS OS PRINCIPAIS PONTOS DA POLÍTICA:
- FECHAMENTO DE LIXÕES ATÉ 2014: até 2014 não devem mais existir lixões a céu aberto no Brasil. No lugar deles, devem ser criados aterros controlados ou aterros sanitários. Os aterros têm preparo no solo para evitar a contaminação de lençol freático, captam o chorume que resulta da degradação do lixo e contam com a queima do metano para gerar energia;
- SÓ REJEITOS PODERÃO SER ENCAMINHADOS AOS ATERROS SANITÁRIOS: Os rejeitos são aquela parte do lixo que não tem como ser reciclado. Apenas 10% dos resíduos sólidos são rejeitos. A maioria é orgânica, que em compostagens pode ser reaproveitada e transformada em adubo, e reciclável, que deve ser devidamente separada para a coleta seletiva;
- ELABORAÇÃO DE PLANOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS NOS MUNICÍPIOS: os planos municipais serão elaborados para ajudar prefeitos e cidadãos a descartar de forma correta o lixo.
Outro importante avanço da política é a chamada “logística reversa”. Na prática, a logística reversa diz que uma vez descartadas as embalagens são de responsabilidade dos fabricantes, que devem criar um sistema para reciclar o produto. Por exemplo, uma empresa de refrigerante terá que criar um sistema para recolher as garrafas e latas de alumínio e destiná-las para a reciclagem.
NÚMEROS
- O Brasil perde cerca de R$ 8 bilhões por ano por deixar de reciclar os resíduos que poderiam ter outro fim, mas que são encaminhados aos aterros e lixões das cidades. Este foi o valor estimado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) por encomenda do Ministério do Meio Ambiente.
- Apenas 18% dos municípios brasileiros possuem coleta seletiva no país.
- No Brasil, o destino final dos resíduos sólidos são os lixões (ou vazadouros a céu aberto) em 50,8% dos municípios, em aterro controlado em 22,5% e em aterro sanitário em 27,7%. Esses são dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico de 2008. Todos os dias, são coletadas 188.815 toneladas de resíduos, sendo que 58,3% vão para aterro sanitário, 19,8%, para lixão e apenas 1,4% para reciclagem. Ainda há 2.906 lixões no Brasil, distribuídos em 2.810 municípios, que devem ser erradicados.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
SOMOS CACHORROS DE RUA
Apesar da Câmara Municipal de Vereadores de Cambé ter aprovado por 4 anos consecutivos recursos no orçamento para construção de um canil municipal, a situação continua do mesmo jeito. A cidade toda está convivendo com o problema, esses dá foto são do terminal central de ônibus, mas a situação também está grave em alguns bairros, na zona rural ou em áreas próximas da cidade.
É comum ver animais abandonados pelos seus donos, em alguns casos os animais chegam a morrer de fome e sede. As ONGS que trabalham voluntariamente já estão no limite de suas capacidades. Por isso cobram uma atitude por parte do Município.
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